terça-feira, 8 de março de 2011

REVERÊNCIA AO FEMININO



No princípio, Deus criou o céu e a terra.
Mas Deus não era um ser único, não reinava sozinho  no Universo. Ele governava com sua companheira, sua amada.
Assim, no primeiro livro e Moisés, o Gênesis, Deus disse: " Façamos o homem à nossa imagem, segundo nossa semelhança", já que fala com sua metade, sua esposa.
Pois a criação é um milagre que acontece com maior perfeição quando a união dos princípios masculino e feminino está presente. E o senhor Deus disse: " Eis que o homem tornou-se como um de nós."
E diz o livro de Moisés: " Assim Deus criou o homem a sua imagem, Ele os criou macho e fêmea".
Como poderia Deus criar uma fêmea à sua imagem se ele não tivesse uma imagem feminina? Acontece que ele tem, e ela foi criada inicialmente de Athiret, que significava Aquela que Caminha sobre o Mar. Uma referência que não é só aos mares da nossa terra, mas também ao mar de estrelas, a faixa de luz que chamamos Via Láctea.
Ela pisa nas estrelas porque é seu território, já que é a rainha do Céu.
E ficou conhecida por muitos nomes, um deles é Stella Maris, a estrela do mar. Ela é a Mer Maid, pois mer significa amor e mar, e é por isso que a água muitas vezes é vista como símbolo de sua sabedoria e compaixão.
Outro símbolo usado para representá-la é um círculo de estrela que dançam em volta de um sol, a essência feminina envolvendo o masculino com seu amor. Quando vir esse símbolo, saberá que o espírito de tudo que é divino está presente na feminilidade.
Athiret do mar e das estrelas tornou-se conhecida, para os hebreus como Aserá, nossa Mãe Divina, e o senhor foi chamado de El, nosso pai Celestial.
E foi assim que El e Asserá quiseram expressar seu imenso e sagrado amor em uma forma física mais significativa e compartilhar essa bênção com os filhos que iam gerar. Foi assim que cada alma criada tinha um par, uma alma gêmea com a mesma essência. No livro chamado Gênesis, isso é contado através da alegoria que descreve a alma gêmea de Adão como tendo nascido de sua costela, da essência dele, já que ela é carne da sua carne e sangue do seu sangue, espírito do seu espírito.
Então Deus disse, e isso é contado por Moisés: " E se tornaram uma só carne."
Assim foi criado o hieros-gamos, o casamento sagrado de confiança e consciência que une os amantes em um só. Essa á a dádiva mais sagrada que recebemos dos nossos pais do céu. Pois quando os unimos na câmara nupcial, descobrimos a união divina que El e Aserá desejaram que todos os seus filhos da Terra experimentassem, iluminados pelo puro êxtase e pela essência do verdadeiro amor.
Para aqueles que podem ouvir. Que ouçam.

El e Asera, e a Origem Sagrada do Hieros Gamos,
D'o Livro Do Amor,
Tal como preservado no Livro Rosso

Fonte:
O livro Sagrado  - O legado de Maria Madalena - Kathleen McGowan - ed. Rocco



domingo, 6 de março de 2011

NOSSAS ANCESTRAIS


Algumas civilizações antigas, pré cristãs, como a suméria, a egípcia e a celta, as mulheres eram respeitadas e o princípio feminino não era temido e sim reverenciado.
Os pagãos acreditavam que os processos bilógicos  são processos espirituais, e que existe uma intenção e significado divinos em todo evento natural.
Como participantes no drama corrente de criação, os nossos ancestrais acreditavam que os grandes mistérios da vida eram os mistérios de transformação; como as coisas se convertem em outras coisas, como as coisas crescem, morrem e renascem. Talvez em nenhuma parte eles viram, em toda sua experiência, esse eventos processarem-se de um modo mais pessoal e mais íntimo do que nas transformações da mulher. A capacidade de conceber uma nova vida humana, dar à luz, produzir leite e sangrar com as fases da lua, inspirava temor e reverência.
A centralidade da mulher na vida da comunidade não podia ser negada.
As mais antigas obras de arte que representam figuras humanas são de mães. Datando de 35.000 a 10.000 anos antes da era cristã, e descobertas por toda a Europa e África. Essa estatuetas de “Vênus”, como foram chamadas pelos arqueólogos, mostram a maternidade e a maturidade da natureza feminina. Esculpidas em osso, marfim e pedra, ou moldadas em barro, essas pequenas estatuetas, com grandes ventres, seios repletos e poderosas coxas, não eram simplesmente a arte erótica do tempo; por suas posições em lugares sagrados e em sepulturas, tais estatuetas representavam algo sagrado.
Na época em que as sociedades célticas começaram a ser documentadas na história, Estados patriarcais hostis tinham surgido em torno delas, sendo o Império Romano o mais poderoso deles. Entre os celtas as monarquias hereditárias eram matrilineares. As mulheres serviam como advogadas, juízas, filósofas, médicas, professoras e poetas. Originalmente o sacerdócio era todo feminino; mais tarde foram admitidos os homens, o saber druídico eram transmitidos oralmente, e por conseguinte, não existem relatos escritos de seus ensinamentos.

Fonte de pesquisa: O Poder da Bruxa -
A Terra, a Lua e o Caminho Mágico Feminino - Laurie Cabot
Vênus de Willefort - Paleolítico -
Museu de História Natural, Viena.

HEMISFÉRIOS CEREBRAIS



O hemisfério cerebral direito que controla o lado esquerdo do nosso corpo , é o nosso componente feminino, embora não seja nem masculino, nem feminino. É aí que vive o nosso aspecto psíquico e emocional. Esse componente sabe que existe apenas um Deus e que a Unidade é tudo que existe. Embora não possa explicá-lo de verdade, assim mesmo sabe a verdade. Portanto, não há muito problema com o componete feminino.
O problema é com o lado esquerdo do cérebro – o componete masculino. Devido ao modo como o cérebro masculino é orientado – uma imagem espelhada  do feminino - , ele tem o seu componente lógico em evidência (mais dominante). O hemisfério cerebral esquerdo não vivência a unidade quando considera a Realidade, tudo que ele vê é divisão e separação. Por essa razão o nosso aspecto masculino está em dificuldades aqui na terra.
Até mesmo os nossos mais importantes livros sagrados, dividem tudo em lados opostos. O hemisfério esquerdo vivência a existência de Deus, mas então também existe o diabo. Assim, até mesmo Deus é visto em termos de dualidade, como um polo de forças opostas de escuridão e luz.
Até que o hemisfério cerebral esquerdo seja capaz de ver a Unidade presente em tudo, de saber que só existe verdadeiramente um espírito, uma força, uma consciência que prepassa absolutamente tudo o que existe – até que ele conheça essa Unidade além de qualquer dúvida – a mente vai permanecer separada de si mesma, da sua integridade e da plenitude de seu potencial. Até mesmo se houvesse a mais ligeira dúvida quanto a Unidade, o aspecto do hemisfério cerebral nos deteria e não poderíamos mais andar sobre a água. Lembre-se, até Tomé caminhou sobre a água por um breve momento quando Jesus lhe pediu, mas uma minúscula célula do seu dedão disse: “Espere um minuto, não sou capaz disso”, e Tomé afundou na água fria da realidade polarizada.
Aqueles que são predominantemente levados pelo hemisfério cerebral direito sentem-se inclinados a ignorar o material relativo ao hemisfério cerebral esquerdo, ainda assim é da maior importância, é pelo equilíbrio que recuperamos a saúde espiritual.
Quando o hemisfério cerebral esquerdo vê a Unidade absoluta, ele começa a relaxar e o corpo caloso (a faixa fibrosa que une os dois hemisférios) abre-se de uma nova maneira, permitindo a integração entre os dois lados. Essa ligação entre hemisfério cerebral direito e o direito se alarga, inicia-se um fluxo, as informações passam de um lado para o outros e os lados opostos do cérebro começam a se integrar e sincronizar entre si. Essa ação liga a glândula pineal de uma maneira diferente e possibilita a ativação do seu corpo de luz. Então todo processo de regeneração e recuperação dos seus níveis de consciência superiores anteriores poderão prosseguir. É um processo de crescimento.

Fonte de pesquisa: O Antigo Segredo da Flor da Vida - Drunvalo Mechizedek

ERA DE AQUÁRIO


A partir de 1.900 começou a se manifestar na terra a influência da Era de Aquário.
O signo Astrológico da Era de Aquário é sinal da energia elétrica, duas linhas paralelas dentadas que se parecem com um relâmpago.
A energia elétrica indicada pelo signo de aquário não é apenas a eletricidade do mundo material, mas é também indicativa da poderosa energia espiritual feminina que é chamada shakti ou kundalini no oriente. No ocidente é geralmente chamada de energia de  “Espirito”.
Enquanto o fenômeno da eletricidade se desdobrava em suas aplicações industriais, a influência da energia feminina, da eletricidade Espiritual, também esteve crescendo.
Nos últimos 30 anos invadiu o Ocidente, saindo de seu esconderijo Oriental trazida por gurus, mestres, lamas, swamis e mestres espirituais.
O signo de aquário frequentemente é mostrado como uma pessoa – muitas vezes uma mulher -  que segura um jarro de água, indicando que a pessoa está carregando algo que flui como água.
Reunindo as duas idéias pode-se dizer que aquário mostra que uma pessoa pode tranportar um espirito que flui como água; eletricidade espiritual. A idéia comum no oriente é que o adepto espiritual avançado carrega e manipula a grande força feminina chamada energia Shakti – O poder do Grande Feminino-.
Devido ao aumento de energia Espiritual Feminino tem ocorrido uma elevação contínua da consciência, descrita no oriente como um atributo maculino. Não apenas existe um equilibrio dos dois sexos, como também 
 somos capazes de abranger isso conscientemente e entendê-lo pelo que ele é. Examinando este fato de outra maneira, as idéias que nós comtemplamos todos os dias, tem caráter essencialmente masculino, pois a consciência é masculina.
Mas o suco, o poder real para manifestar essas idéias é feminino.  

- Consciência / Mente – Masculino
- Essência Geradora – Feminino

A nossa consciência masculina, deriva do seu poder  feminino.

Estatística
- 1970 à 1990 – 90% das pessoas que buscaram a espiritualidade eram mulheres.
- 1990 à 2009 – 70% das pessoas que buscaram a espiritualidade eram mulheres.

Em sua maior parte, até a segunda metade do século XX, as antigas abordagens femininas da divindade estavam escondidas da visão do público em geral e do ensinamento a ele destinado. Todos  os cargos importantes e espirituais,  culturalmente foram decretados província exclusiva dos homens.
Nas décadas de 1970 à 1980, um novo aspecto do movimento das mulheres veio a tona: o interesse pela mulher enquanto Deusa. O estudo das antigas religiões baseadas nas Deusas chamou a atenção de muitos.
O Poder Feminino é Onipresente no Universo.
No final do século XX, o número de visões de Mãe Maria aumentou, o reconhecimento da Deusa chinesa Kuan Yin se difundiu rapidamente, uma nova leitura sobre a importância de Maria Madalena dentro da energia cristica se revelou, colocando abaixo o arquétipo de pecadora arrependida, que negou sua essência feminina, sexual; resgatar a imagem de Madalena e o reconhecimento de sua natureza, recria nossas crenças em relação a nossa própria realidade feminina.
Claramente, alguma coisa está acontecendo com as percepções sobre as mulheres,  o poder e a divindade. As mulheres estão retornando gradualmente ao seu estado de origem – Deusas-.
Para os homens as coisas também estão mudando, um número significativo de homens começou a integrar seu lado feminino em busca de equilibrio, o resultado disso são: homens mais abertos  a era de aquário, as transformções, as transmutações que nos impulsionam a integrar a mente ao coração, a transformar nossas mais profundas crenças limitantes em libertação, a transformar o medo em amor, a dor em sabedoria, e a inclinação constante a amorosidade, a espiritualidade, a sensibilidade, as emoções e sentimentos.

Fonte de pesquisa:
O Poder da Bruxa - A Terra, a Lua e o caminho Mágico do Feminino - Laurie Cabot


Honra ao Feminino


A QUEDA


Houve uma época em que existimos sobre a terra num nível muito elevado de consciência, que estava muito além de tudo o que podemos imaginar hoje em dia.
Por causa de eventos particulares que aconteceram entre 16.000 e 13.000 mil anos atrás, a humanidade caiu de uma posição muito elevada através de muitas dimensões, aumentando a densidade, até chegarmos a esta posição particular, a que chamamos a terceira dimensão sobre o planeta terra, o mundo moderno.
Quando caimos – e foi semelhante a uma queda- , entramos em um espiral de consciência através das dimensões. Estavamos fora de controle, e isso foi muito parecido com uma queda através do espaço. Quando chegamos aqui na terceira dimensão, determinadas mudanças especificas aconteceram, tanto fisiológicamente, quanto no modo como nos comportávamos na realidade.
A mudança mais importante foi a maneira como respirávamos o prana, ou a energia da força vital deste universo, conforme denominado pelos hindus. O prana é mais decisivo para a nossa sobrevivência do que o ar, os alimentos ou qualquer outra substância, e o modo pelo qual absorvemos essa energia no nosso corpo afeta radicalmente o modo como percebemos a realidade, as tradições místicas ao longo das eras ensinaram que a nossa própria respiração é mágica. Os anjos introduzem nas pessoas sua essência e comungam com ela pelo ar.
Esta queda nos fez "perder" o nível de consciência que tinhamos na época, a lucidez espiritual e a manifestação do hemisfério cerebral direito, responsável pela nossa percepção de unidade, amorosidade, sensibilidade e a todos os atributos relacionados ao Todo.
Eramos mais orientados pelo hemisfério cerebral direito, feminino por natureza, portanto os lemurianos eram muito mediúnicos, estavam mais preocupados em sentir do que entender, tudo que eles conheciam era tecnologia do hemisfério cerebral direito, sobre a qual sabemos muito pouco hoje. Permanecemos na Lemúria por 65 à 70 mil anos, enquanto estivemos lá, fomos muito felizes tinhamos poucos problemas, seguimos aceleradamente pelo nosso caminho evolutivo e avançamos
Devido a eventos, que não nos cabe agora explanar, e a invasão de seres movidos pelo hemisfério cerebral esquerdo e desconectados de Deus,  uma mudança de polaridade do nosso caminho evolutivo aconteceu, começamos a "ver"através do H.C.E e mudamos do aspecto do feminino para o masculino. Veja bem; aqui estamos falando de energia propulsora, não do sexo da personalidade, e assim mudamos a natureza de quem eramos.
Os lemurianos que eram regido pelo aspecto feminino, eram basicamente humilhados e tratados como inferiores. Será aí o início ao culto da inferioridade do aspecto feminino, e a assilmilação por nós das primeiras crenças que geraram padrões de inferioridade, medo da punição e do castigo de Deus?
Esse processo foi seqüencial e culminou em Atlântida.
Os resultados da invasão destes seres,  foi decisiva para o fim da consciência divina que existia em harmonia na terra, assim, perdemos a conexão com o divino e toda nossa memória espiritual.
Adentramos a densidade da terceira dimensão.
Foram poucos os que sobreviveram e quem sobreviveu precisou começar tudo de novo, começar do zero e descobrir como aquecer-se, como fazer fogo, e assim por dianteOs Mestres Ascencionados então, vieram intervir e auxiliar a Terra desde então, fixaram e ancoraram os atributos divinos, para trazer a luz de volta ao planeta, prontos a nos auxiliar para que encontrasssemos a melhor estratégia celestial para o nosso retorno, e desde então estamos nessa tragetória, muitas vezes sem saber o quanto somos amparados pela amorosidade e dedicação destes senhores da luz. O mal uso da livre escolha, também iniciou na Terra um processo de identificação da consciência de massa com as energias masculinas em detrimento as femininas.
A mente acima do coração!
O pensamento acima da intuição!
O pensamento acima do sentimento!
O pensamento e a ciência acima da Espiritualidade!
O pensamento, o egoismo e a tecnologia acima de tudo que diz respeito a mãe Terra e à natureza!
Isso causou uma superidentificação com o patriarcado em detrimento ao matriarcado. O lado esquerdo de cérebro tornou-se mais importante, os homens começaram a controlar a sociedade e as mulheres não eram consideradas suas iguais.
Essa superidentificação com a energia masculina trouxe o excesso de agressividade, de teimosa, de insensibilidade, de violência física e psicológica, de orgulho, de ciúme, de competição, trouxe a incapacidade de cuidar e de sentir compaixão, a falta de amor incondicional e também o foco na guerra como meio de se obter aquilo que se deseja.
O foco passou a ser na ciência e na tecnologia em detrimento da espiritualidade e da mãe Terra, e só era considerado real aquilo que podia ser percebido com os cinco sentidos físicos.
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Assim como a criança perde seu sentimento de unicidade com o universo ao desenvolver as fronteiras do ego e aprende como proteger seu corpo separado e distinto do resto do mundo, as sociedades humanas também perdem esse sentido de unidade quando evoluem de costas para a natureza.
Paula.

Fonte de pesquisa : O Antigo Segredo da Flor da Vida -
                                Drunvalo Melchizedek - vol 1- Ed Pensamento




sábado, 5 de março de 2011

RETIRANDO OS CASACOS

Se você quer que o amor floresça, deve caminhar com ele, e dizer sim a ele em sua vida.
O amor, não caminha ao lado da dor e do medo.
Podemos assimilar toda luz que chega até nós, através de tantos portais, de tantos seres doadores, mas temos que nos despir das carcaças de velhas crenças e  não nos manter tão agarrados aos velhos hábitos.
O excesso de dor que cultuamos, a começar pela insistência em mantermos Cristo vinculado ao sofrimento e não ao grandioso legado de amor que ele nos deixou, nos matém paralisadas perante esta gigantesca força que está aqui em cada canto da terra para nos mover, força essa que chegou com a era de aquário.
Retirar os casacos pesados de dores que acostumamos carregar é a única maneira de deixar a luz banhar nossos corpos e penetrar nossa alma.
O medo cega.
A dor paralisa.
A culpa nos lança as trevas.
Podemos sim, passar pelas experiências dolorosas sem que com isso tenhamos que nos lançar como presas indefesas do ego, na maIs profunda dor, temos a escolha em cada decisão que tomamos e sempre podemos optar pelo amor.
Sofrer é uma opção. E optamos pela dor, quando nos identificamos demais com os papeis que nossa personalidade representa na terra.
Tudo se torna muito pessoal quando estamos vinculados excessivamente ao ego.
Cada emoção vivida, cria crenças e se nos identificamos com elas, fazendo das emoções e sentimentos dolorosos a nossa realidade, perdemos nossa identidade divina, temos a escolha e podemos deixar ir a dor com consciência.
Quando habitamos um corpo físico, estamos molécula a molécula ligadas ao ego.
O trabalho de desvinculação do ego deve ser sempre CONSCIENTE, em cada decisão, em cada escolha...Vivendo o presente!
Paula


Medo
 
Todo milagre é uma demostração de que o amor é mais forte do que o medo.
Se você não percebe até que ponto seu mundo foi criado com base no medo, olhe a sua volta. Observe seus pensamentos. Existe algum lugar onde o medo não tenha se instalado?
Percebam as coisas como elas são no seu mundo. Faça um inventário dos seus próprios pensamentos. Você não conseguirá chegar ao amor até que perceba o quanto seus pensamentos estão alicerçados no medo.
Observar seus pensamentos temerosos à luz da consciência dá a você mesmo uma alternativa.

Existem apenas duas emoções: Amor e Medo.
Escolhei a qual delas servireis.

Os estímulos inconscientes das dores passadas criaram crenças  e nos fizeram esquecer de nos amar, de viver e de sermos felizes, de crermos em nosso merecimento, de bebermos a vida em cada gota e de manifestarmos aqui em alegria, em criação, a Face de Deus em todas as suas divinas virtudes; de transformarmos as vicissitudes do nosso dia- a-dia em bênçãos, em olharmos o amanhã com olhos de luz e assim criarmos a nossa “Feliz Realidade”, somos merecedoras, capazes e completamente provedoras e mantedoras do amor na Terra.

  Auto-estima

Se você não tem auto-estima incondicional, então acaba auomáticamente buscando este apoio lá fora. O ideal é dar amor a sí mesma e receber o amor incindicional de Deus. Se não fizer isso, você acaba buscando amor e aceitação em outras pessoas. Essa situação a coloca numa situação vulnerável.
A falta de auto-estima abre um buraco na sua bolha de proteção, de forma que, quando outras pessoas a criticam, você não consegue se proteger.
Não cometa o erro de dar ao seu irmão o poder de perdoá-lo. Isso coloca o poder fora de você, onde ele nunca pode estar. Na verdade o perdão é sempre você quem dá. Aqueles que se negam a perdoar, apenas se recusam a perdoar a sí mesmos.
Não torne sua paz ou alegria responsabilidade de seu irmão, nem tome como sua responsabilidade a paz e alegria dele. Seu irmão não está aqui para salvá-lo, nem para ser salvo por você, muito menos Deus para puní-lo, a punição fica a critério de sua própria culpa.
O ideal é dar a sí mesmo tanto amor e sentir também tanto amor de Deus, a ponto de começar o seu dia sentindo-se totalmente poderosa e absolutamente amada. Você pode e deve querer o amor de alguém, mas não precisa necessitar deste amor.
Na verdade você tem todo esse amor agora mesmo. O único problema é que muitas vezes você pensa que não tem. Você vive o pesadelo da limitação auto-imposta, que nem sequer é real.

Você pode se livrar dessas limitações quando quiser, basta tomar posse de seu poder e assumir o comando de sua mente. A partir de agora decido viver no PRESENTE, deixando de usar o passado contra mim mesma.
O relacionamento mais importante de sua vida é aquele que você mantém consigo mesma.

É muito libertador, liberar as velhas reações emocionais que acabam se tornando um  "estilo de vida”.
Reivindicar sua maestria, é o movimento da Era de Aquário, ao aceitar tudo que existe dentro de você, você se eleva acima disso e torna-se seu mestre.
Reivindiquem a sua maestria, tornem-se mestres de todas as porções de emoção que o torturam. Entrem em contato com elas, assumam a responsabilidade. Não se deixem levar pelas feridas emocionais inconscientes, que desviam vocês e bloqueiam o seu caminho para a liberdade interior. É a sua consciência que cura, ninguém mais pode restaurar o poder sobre as suas próprias emoções, além de vocês mesmos.
É quando se tornam conscientes delas, com força, determinação e compaixão, que elas são liberadas para a luz.
Tornar-se inteiro e leve, no nível emcional, é um dos aspectos mais importantes de crescimento espiritual.
Não tornem isso mais dificil doque é. O caminho é simples, tem a ver com o amor por sí mesmo e com a claridade interior.


Fonte de pesquisa:
Joshua David Stone - Psicologia da Alma

MARIA MADALENA




“Meu Deus, tu és o Deus da primavera,
O que faz florescer, o que faz crescer.
Será que é mesmo necessário que sejamos “pequeninos”
Para que tu sejas todo-poderoso?
“Pobres pecadores”,
para que tu sejas misericórdia?
Não é suficiente que estejamos nus, para que tu brilhes,
Que estejamos vazios, para que tu sejas tudo?
Tu não és um Deus que desconfia das mulheres,
Que canoniza os santos e queima as feiticeiras.
Tu és belo e amas a beleza eu orei a ti, com freqüência,
Meu Deus, para que me livrasses dos deuses que acusam
Que desprezam e fanatizam...
E tu me enviaste a primavera: a amendoeira floresceu.
Respirei o grande dia e a grande noite, reconheci teu sopro no jardim,
Tua brisa à beira do lago.
Tu me ensinaste que rezar mais é respirar melhor.
Ainda não sei se és o Deus dos amantes,
Se fores aquele que ama em todos os que amam.
Amo-te sem te ver, sem te tocar e, no entanto, sei que me destes olhos para ver e braços para abraçar.
Um dia talvez, em cores oceânicas,
Um homem virá para te dar um semblante e abençoar a terra na oferenda de meu corpo;
Então, eu te amarei, meu Deus como as mulheres amam,
Como as crianças, como a tempestade e nos tornaremos Um.”
Fonte: extraída do livro:
"O Romance de Maria Madalena , uma mulher incomparável",
 Jean-Yves Leloup.